A campanha além de apoiar a aceleração da vacinação na população amazonense pede a aplicação de ideias de forma segura para que a economia sobreviva e assegurare os empregos dos trabalhadores
Ao longo desta pandemia o Grupo Dedé vem sofrendo muito com os decretos que surgiram. No primeiro momento da reabertura foi feito um investimento alto nas unidades para serem adaptadas de acordo com as normas impostas pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e os outros órgãos fiscalizadores para o “Novo Normal”, e logo depois foi decretado o fechamento novamente das atividades, prejudicando então tudo o que feito, inclusive novos insumos e itens de alimentação perecíveis que seriam usados no dia a dia.
O Grupo Dedé assim como muitos restaurantes do estado, vem sofrendo com esta crise na economia. Cerca de 40% de seus colaboradores foram desligados da empresa no início do ano, por não ter como segurar seus empregos. Além de tudo unidades do grupo também encerraram suas atividades.
De acordo com o Chef Dedé Parente, “A situação dos restaurantes não está fácil e tentamos de todas as formas preservar os empregos dos nossos colaboradores, mas no início deste ano tivemos que demitir muitos deles, situação que me deixa triste por não poder continuar contribuindo com o sustento de várias famílias. Nós sempre nos preocupamos com eles, por isso precisamos encerrar por não ter como dar continuidade ao compromisso de anos, isso me parte o coração. Estamos apoiando esta campanha porque precisamos trabalhar com segurança e soluções para que possamos assegurar os empregos de mais pessoas, contribuir com a situação da saúde e economia geral do estado. Desejo que a vacinação seja realizada o mais rápido possível, para que a situação possa ser controlada e possamos voltar ao “novo normal” com esperança e fé de dias melhores”, declara Dedé.
A campanha lançada pela Abrasel no Amazonas, visa pedir a máxima urgência na vacinação das pessoas do estado, assim como busca uma reabertura segura do comércio para que a saúde da economia sobreviva e possa assegurar os empregos de vários amazonenses que precisam sustentar suas famílias.
O presidente da Abrasel no Amazonas, Fábio Cunha, explica que o momento é de cuidados, mas não podemos fechar os olhos para os prejuízos que a falta de um planejamento e gestão de crises traz à sociedade. Enquanto estamos sem trabalhar, muitas famílias perdem suas fontes de renda. Não é uma questão de ganância, mas sim de ânsia por empregos e vidas salvas em nosso Estado, de nossas famílias. É preciso reabrir sim, de forma inteligente, responsável, planejada e seguindo todos os protocolos de saúde. Esse é o nosso posicionamento e a nossa verdade, afirma Cunha.